Encarando as Crises e Conflitos

Colaboração: Pastor Osmar Ribeiro
Ministrado em 13/11/2011

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. 

(Romanos 8:28)

O capitulo fala sobre a segurança plena e total, a certeza absoluta da nossa salvação e a libertação suprema, final e completa de tudo o que o pecado nos causou. A idéia expressa no texto do Apostolo Paulo, é de que o Espírito Santo venha nos socorrer em nossas fraquezas.

Observe que momentos de crises e conflitos acompanham o homem desde a sua criação. Ao observar a solidão de Adão, Deus criou a mulher para ser sua companheira, porem, a criação de Deus é plena, e com a mulher veio a sua maneira de ser, seu gênio, sua personalidade. Após conhecerem o pecado, vieram os filhos e as crises e conflitos continuam a acompanhar-nos até os dias atuais.

Basta a existência de um organismo vivo para que com ele, advenham às crises, sejam elas de natureza social, política, profissional, afetiva, financeira e até mesmo existencial. As famílias vivem conflitos de tal monta que alguns sociólogos chegam a pressagiar o fim dessa instituição.

É possível afirmarmos que viver consiste em sabermos administrar as crises. Infelizmente, atualmente vem crescendo no homem a incapacidade de resolver conflitos, pelo simples fato de não ter habilidade de encará-lo de forma sabia e criativa. Erich Fromm, psicanalista alemão que se destacou no circulo familiar, concluiu que “o homem prefere fugir a lutar”.

Sem dúvida, enquanto vivermos estaremos administrando conflitos de todos os tipos. Evitá-los é dar prevalência à fuga, ao escape, opção cômoda, medíocre, como, se ao invés de sermos discípulos de Cristo, nossa esperança, o fôssemos de Epicuro, o filósofo grego do IV século a.C., que orientava esquecer uma grande dor com a lembrança de coisas boas já vividas. Mas, sendo a dor insuportável, a solução prática e sumária era: “Suicide-se”. Isto é, adeuses credores, adeus desemprego, adeus problemas familiares!

Enfrentar os impasses de maneira cristã, encarando-os como oportunidade de crescimento pessoal, possibilita-nos adquirir melhores condições de entender e abençoar os que nos cercam, com demonstrações de amor fraternal que se evidenciam através da brandura, da humildade, da compreensão, do respeito, virtudes indispensáveis a uma melhor qualidade nas relações interpessoais.  O apóstolo Paulo aconselha “nada faça por contenda ou por vanglória, mas com humildade, cada um considere o outro superior a si mesmo”.

Todas as coisas cooperam para “o bem” não é o nosso “bem estar”. É um “bem” muito maior do que “bem estar”. É um “bem”, pelo qual , muitas vezes poderemos antes passar por muitos “mal estar”. Quando a cruz está cortando a nossa vida, não nos traz um “bem estar”. Isso pode trazer um “mal estar” por um lado, ao mesmo tempo em que traz um gozo por outro.

 

Certamente, quanto mais formos cristãos amadurecidos e mais sensíveis à boa, agradável e perfeita vontade de Deus, tanto mais próximos estaremos uns dos outros, e receberemos do Senhor a força de que nós mesmos não dispomos para os enfrentamentos e as superações dos conflitos da vida. A caminhada que nos está proposta será mais suavemente trilhada.

Deus abençoe!

ATENÇÃO:

CONGRESSO ANUAL DO GRUPO PLENITUDE

FALTAM 05 DIAS

“Portanto, Tornai a Levantar as Mãos Cansadas…” (Hebreus 12:12)

Ministrado por: Pastor Osmar Ribeiro

Neste texto de Hebreus, somos orientados a cerca das dificuldades, disciplina, correção e sofrimentos. Mãos cansadas é uma conseqüência de fraqueza geral, ou astenia. Na verdade, as dificuldades e o sofrimento são coisas que realmente nos enfraquecem.

Tornar a levantar as mãos cansadas, significa que já um dia as mãos foram levantadas, e agora estão caídas por tantas lutas que passamos.

“Quero, pois, que os homens orem em todos os lugares, levantando mãos santas, sem ira e sem contenda.” (1 Tm 2:8)

Precisamos manter nossas mãos no alto em oração, intercessão, porem, que sejam mãos santas, livres de intentos negativos.

O salmista ao perguntar a Deus sobre aqueles que habitarão no lugar santo, recebe como resposta:

“O que é limpo de mãos…” ( Salmo 24.4).

Guarde-nos o Senhor de termos nossas mãos manchadas de sangue, como Deus falou ao povo de Israel:

“Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos, mesmo que multipliquem as suas orações, não as escutarei! Suas mãos estão cheias de sangue!”  (Isaias 1:15)

Manchamos nossas mãos de sangue quando odiamos o nosso irmão, como está escrito:

“Quem odeia a seu irmão é assassino…”  ( 1 João 3.15).

Se vivermos uma vida dominada pelas obras da carne enfraquecemos nosso homem interior e não temos condições de levantar as mãos para nos apoiarmos quando porventura tropeçamos, desta maneira podemos cair e ficar prostrados. Há várias causa para que cheguemos ao estado de fraqueza tal, a ponto de não mais podermos levantar as mãos de tão cansadas que se encontram:

1. Falta de alimentação equilibrada. A desnutrição provoca fraqueza generalizada. Por isso precisamos nos alimentar da Palavra de Deus continuamente para sermos fortes no Senhor.

2. Envelhecimento. Quando a velhice chega a pessoa já não tem mais habilidade para levantar as mãos como antes. Devemos ter cuidado com a velhice espiritual. Devemos estar com o nosso homem interior renovado de dia em dia como diz a palavra:

“… embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia” ( 2 Corintios 4.16).

3. Há também os que enfraquecem espiritualmente por tomarem a ceia do Senhor indignamente, como está escrito em 1 Coríntios 28 a30. Aqueles que se apropriam do pão e do cálice do Senhor sem que antes façam um exame em si mesmo, participam indignamente, ficando desse modo, enfraquecidos. A ceia do Senhor é um ato espiritual muito sério e, infelizmente há pessoas que participam da mesa do Senhor sem dar a ela o devido respeito que lhe é devido. NUNCA DEVEMOS COMER O PÃO OU BEBER O CÁLICE DO SENHOR SEM QUE ANTES FAÇAMOS UM AUTO-EXAME COM ARREPENDIMENTO E SINCERIDADE.

Nossas mãos precisam estar levantadas para operar na obra do Senhor. Elas precisam se estender para apoiar o que está prestes a cair; para levantar os que já caíram; para abençoar os que estão desanimados, para abraçar aquele que se sente desprezado; para apertar a mão do necessitado e suprir a sua necessidade.

Sendo assim amados, vamos fazer como nos manda a Palavra de Deus:

“Fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder…” (Efésios 6.10).

“… Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.”  ( 2 Timoteo 2.1).

Deus Abençoe!